
A MINHA JANELA
Encosto meu rosto
ao vidro da minha janela.
Contemplo as árvores
e adivinho os ninhos
que têm passaritos a brincar,
e descubro riachos que têm
as margens
com morangos silvestres
e as águas
com barquitos de papel.
Em Mó de Alabastro, J.N. Pereira Pinto
(1992)