sexta-feira, outubro 31, 2003



A MINHA JANELA

Encosto meu rosto
ao vidro da minha janela.

Contemplo as árvores
e adivinho os ninhos
que têm passaritos a brincar,

e descubro riachos que têm
as margens
com morangos silvestres
e as águas
com barquitos de papel.

Em Mó de Alabastro, J.N. Pereira Pinto
(1992)