Chuva
Oferecia meu rosto às chuvasque vinham das nuvens escuras
ou daquelas cor de cinza
que me escondiam o Sol.
Meus lábios bebiam as manhãs.
Meus cabelos escorriam pérolas.
Minhas mãos colhiam os mares.
E meus pés atravessavam os rios
onde eu ia colocar os meus barcos.
Em Mó de Alabastro, J. N. Pereira Pinto