terça-feira, novembro 25, 2003

A trovoada



Uma luz branca
que me ofuscava os olhos
riscava a escura tarde
e a temerosa noite.

Fazia nos céus um desenho
que eu não conhecia na forma das coisas
ao mesmo tempo que um clamor imenso
me assustava.

E por quê,

Se eu era um menino
a quem não era preciso ralhar?

Em Mó de Alabastro, J. N. Pereira Pinto